25.9.10

V PARTE DE ACONTECEU ASSIM

Estamos no fim de nossas férias, aproveitei bastante nessa última semana, depois do aniversários da Tia Lurdes, tudo que tínhamos programado fizemos.
Na terça saímos com as amigas da Mara, fomos na praia, shopping e no apartamento delas. Na quarta passamos o dia inteiro na piscina onde elas moravam, almoçamos lá e ficamos um pouco em uma salinha onde combinávamos como seria os próximos dias. Elas são legais, Lari tinha dezenove anos e já estava na faculdade de medicina, era a mais cabeça. Ana tinha dezessete, estava quase terminando o terceiro ano e queria muito passar em direito, seu sonho. E a Karla era uma louca, não sabia o que queria ainda, tinha muitos sonhos, mas nada de se apegar a um só, sempre mudava de ideia.
Depois de nos conhecermos melhor, falamos de garotos, elas disseram que nunca tiveram sorte com os meninos, sempre caiam fora antes de ir conhecer algum menino, achavam a maior vergonha da vida delas e que nunca tinham contado isso para ninguém antes.
A Mara falou que já tinha beijado, mas não deu muito certo pois o menino após o beijo começou a espalhar pra todo mundo que havia beijado-a, aí ela acabou tudo com ele e mudou até de colégio. Só a Linda que se deu bem, conheceu um garoto no cinema e ta com ele até hoje. Falou pra gente, que cada pessoa tem seu par perfeito e que não precisamos procurá-lo, ele vem na hora e no dia certo, como aconteceu com ela.
Naquele momento desceram três garotos do elevador e passaram por nós, o primeiro era moreno, alto, olhos castanho claros, cabelo castanho e liso um pouco grande; o segundo, um pouco roqueiro, cabelo preto com estilo moicano meio grande, olhos castanho, pele clara; e o último imagina quem era: o tal garoto da praia de novo, ainda bem que ele não me viu dessa vez. Mas minhas primas o reconheceram e ficaram tirando onda logo que eles passaram.
Nossa, até parece que ele está me perseguindo, todo canto que eu vou ele ta, que destino é o meu, em fim encontrar o meu desastre em minhas últimas semanas de férias. Isso é a pior coisa. Não tiro a razão das minhas primas de dizer que ele é um gato, mas ele devia ter sido mais educado comigo na praia, às vezes penso que isso é besteira minha, mas um pouquinho de educação ele deve ter.




V PARTE DE ACONTECEU ASSIM
AUTORA: ALANNY C. S.

19.9.10

IV PARTE DE ACONTECEU ASSIM

Eu estava gostando muito das férias, às vezes me batia uma saudade das aulas, do Renato e das conversas com o Leo. Mas não faltava muito para tudo voltar ao normal, também ficava pensando o quanto estava sendo bom aqui com a Tia Lurdes e com minhas primas Lindalva e Amara, também vou sentir saudade delas.
Nessa última semana de férias programamos várias coisas. Hoje é o aniversário de Tia Lurdes, estamos preparando uma surpresa. De manhã inventamos pra ela que iríamos passar o dia todo com umas amigas da Mara, ela não desconfiou de nada, ficou até triste por causa disso, pois estava preparando uma torta para o almoço.
Enquanto isso fomos comprar os preparativos, Linda ficou de comprar o presente e eu e Mara os salgados, depois nos reunimos para encomendar uma torta de chocolate. Estava tudo perfeito até a hora que Linda nos chamou pra entrar na loja dos ursinhos. Eu ainda tava traumatizada com aquele local, andei o tempo todo afastada das coisas, até parecia que eu tinha medo dos ursinhos.
Elas escolheram um lindo coelhinho de pelúcia azul cor do céu, quando fomos pagar, imagina quem era o atendente, aquele menino da praia, fiquei tentado me esconder para que ele não lembrasse de mim na frente delas. Mas foi perdido, elas falaram comigo mesmo na hora que ele estava nos atendendo.

LINDALVA – Marcelly, ainda falta à bebida, nós nem pensamos nisso.

EU – Nossa, foi mesmo.

Não demorou muito pra ele falar alguma de suas gracinhas.

MENINO DA PRAIA – Ainda não derrubou nenhum ursinho por ai?

MARA E LINDA – Então é você o menino que a Marcelly falou, nossa ela ficou com tanta raiva de você, que se eu fosse você nem falava com ela mais. (risos)

MENINO DA PRAIA – Então ela falou de mim, é bom saber. (piscou o olho pra mim)

Eu já não sabia o que dizer pra elas pararem de falar sobre mim a ele, as mandei pagarem logo o ursinho para irmos embora. Quando isso aconteceu, ele ainda me deu tchau e disse:

– Apareçam mais vezes.

A Mara e Linda ficaram dizendo que ele esta afim de mim, e que era um gatinho. E nunca viram ter tanta sorte de encontrar um garoto assim por coincidência e depois ter a chance de reencontrá-lo no mesmo lugar. Perguntaram se eu sabia o nome dele e que queriam estar no meu lugar, pois tudo que eu achava dele era total besteira.

Quando chegamos, Tia Lurdes estava sentada na sala assistindo a novela das sete e comendo ameixas. Falamos com ela e fomos correndo tomar banho para quando a torta chegasse à surpresa ser completa, e pra ela não desconfiar o que tínhamos preparado, dissemos que íamos pra uma festa.
A torta chegou e... Surpresa! Foi o melhor aniversário dela, nós percebemos que naquele momento ela estava bastante feliz em nos ter por perto, pois se não, estaria sozinha sem seu filho que estava à milhas de quilômetros longe dela e ninguém iria cantar parabéns pra ela. Foi o momento mais familiar em toda minha vida, senti falta de minha mãe e do meu pai, o único que me restava em minha vida, e agora elas três ali rindo comigo e fazendo o dia mais inesquecível não só para a Tia Lurdes, mas também para mim.


IV PARTE DE ACONTECEU ASSIM
AUTORA: ALANNY C.S.

5.9.10

TERCEIRA PARTE de ACOMTECEU ASSIM

O céu amanheceu sem nenhuma nuvem, o dia estava ótimo, sai um pouco para caminhar na praia, Linda e Mara continuaram dormindo e Tia Lurdes ficou fazendo o café. Senti a brisa do mar, o barulho das ondas e deitei na areia para apreciar aquele momento. Esqueci de tudo, perdi a noção do tempo e...

-Ai!!! – Eu tinha acabado de levar uma bolada.

- Ops! Foi mal, mas também você logo ai.

- Tá louco! A pessoa não pode nem ficar mais sossegada na praia.

- Ah! Agora te reconheci, você é a menina do ursinho.

Naquele momento eu não sabia se estava com raiva ou com vergonha, pensei em fugir, me levantei rápido quando virei senti alguém segurar o meu braço.

- Espera, desculpa! Além de você atrapalhar o jogo, sai a assim sem nem me dizer seu nome. Vamos conversar um pouco.

- Atrapalhar seu jogo? Foi você que jogou a bola em mim.

- Eu num já pedi desculpas, então menina vai conversar ou não.

- Se toca garoto, num ta vendo que to estressada contigo. O melhor que você tem a fazer é me deixar em paz.

Depois daquela sena ridícula que passei fui correndo pra casa, fiquei com tanta raiva que era capaz de derrubar um touro. Quando entrei em casa todos olhavam pra mim, eu não devia tá com uma cara muito agradável. E também não faltou muito tempo para que elas perguntassem o que tinha acontecido.

Contei a história inteira e o que recebi em troca foram somente risadas. A tarde foi mais tranqüilo, fomos no shopping , nos divertimos e fizemos umas comprinhas.
Ao voltar, fomos direto para cama, pois estávamos bastante cansadas.



III Parte de ACONTECEU ASSIM
Autora: Alanny C.S.