25.11.10

X PARTE DE ACONTECEU ASSIM

Nas primeiras semanas de aulas estava um pouco cansativas por causa do novo assunto e por estarmos nos organizando para a Expor Cultural. O Leonardo esta feito um louco, pois além disso tudo tinha que ter tempo para o vestibular, ele queria passar na federal por causa que as condições de sua família tava em crises.
O Ricardo esta mais estudioso, tinha até ajudado uns amigos a passar na prova, ele estava cada vez mais próximo de mim. E eu não parava de pensar no Victor, ainda não tive tempo de contar das minhas férias pro Leo.
Faltava uma semana para a Expor Cultural, um dia desses vi o Leo falando com Ricardo, achei estranho pois os dois nunca conversaram antes, e depois o Leo ficou com umas histórias de que estava tudo certo, fiquei sem saber do que ele estava falando.
Ontem a noite o Victor me ligou, disse que estava com saudades e que sempre que pudesse ligaria, disse que passou na segunda chamada da faculdade e estava se organizando para entrar agora em Setembro. Foi tão bom ouvir a voz dele mais uma vez, estou contando os dias para ficar de férias novamente e rever o meu Victor.


X PARTE de ACONTECEU ASSIM
AUTORA: ALANNY C. S.

18.11.10

IX PARTE DE ACONTECEU ASSIM

Minhas malas já estavam no carro, fui saindo de casa olhando cada lugar, abracei Tia Lurdes e minhas primas, os meus e os olhos delas se encheram de lágrimas, elas ficaram dando tcháu até o carro se cobrir na esquina, fui vendo o mar pela janela, lembrei de cada momento de nossas férias, meu coração ficou apertado e com vontade de ficar, mas eu precisava voltar, tinha mais dois anos e meio de estudos para serem terminados e eu sabia que quando quisesse vir passar as férias aqui de novo seria bem recebida.



Peguei minhas malas e comecei a subir no ônibus, sentei na cadeira da janela, fiquei olhando as pessoas subirem e ele não estava me esperando, por um momento pensei que não ia o ver novamente. A porta fechou, todos permaneciam sentados nos seus lugares, o ônibus começou a movimentar e um freio de repente aconteceu, todos ficaram assustados e se perguntando o que tinha sido.



A mulher ao meu lado falou:



- Talvez eles esqueceram de alguém. Olha ali um garoto falando com o cobrador e o motorista.



Olhei pela janela, lá estava ele, meu Victor, não pensei duas vezes levantei e fui onde ele estava, todos do ônibus ficaram olhando pela janela com se uma sena de novela iria acontecer logo ali, quando desci ele me abraçou e me girou, disse que não tinha esquecido de mim, que foi por causa do transito, mais por sorte deu tempo de parar o ônibus certo. Eu não deixei ele falar mais nada dei um beijo romântico segurando sua nuca, ele continuou me abraçando. Tínhamos mais uma vez parado o tempo, todos no ônibus começaram a aplaudir. Mas não durou muito tempo tive que subir no ônibus, ele ficou dando tchau, fiquei olhando pela janela, ele saiu correndo acompanhando o ônibus dando tchau, parecia um louco desesperado até eu realmente partir.
IX PARTE de ACONTECEU ASSIM
AUTORA: ALANNY C. S.

VIII PARTE DE ACONTECEU ASSIM

Meu tempo estava acabando ali, não podia mentir naquele momento, então tentei responder a verdade, mas ele não deixou, segurou minha mão e me levou a beira da praia onde pegou uma concha um pouco avermelhada e com um sorriso me puxou e foi em uma barraca de ripes e pediu para o homem furar um buraquinho na concha e colocar um cordão, depois me levou em umas pedras, sentamos, ficamos olhando o mar e o céu estrelado, aí ele falou:

- Como posso ser tão feliz nesse momento, nunca disse tanta coisa da minha vida pra ninguém antes, a não ser pra minha avó. Espero te ver de novo, quero marcar este momento com uma coisa, me prometa que vai usá-la sempre.


Balancei a cabeça confirmando e falei:


- Prometo, só que...


Fui interrompida quando ele pegou o cordão com a concha e começou a colocar em mim, olhou em meus olhos bem profundo e se aproximou do meu rosto, eu pensei em afastar mas uma parte de mim me segurou e eu fiquei onde estava, quando sinto seus lábios tocarem os meus, parecia que o tempo tinha parado. Aquele foi o beijo mais perfeito.


Depois ele ficou me abraçando e planejando de nos encontrarmos mais vezes, me disse tantas histórias que aconteceu com ele, me falou de suas coisas favoritas, me mostrou o lugar onde ele fica quando não se sente bem. E tudo estava perfeito até eu respirar fundo e contar pra ele que eu não era dali, que só estava passando as férias na casa da minha tia, que iria voltar no outro dia pra casa e que não sabia o que fazer, pois sabia que tinha conhecido o cara perfeito.

Logo ele me abraçou dizendo que prometeria esperar e que sabia que eu tinha que voltar para terminar os estudos, mas que eu voltaria nas próximas ferias e que quando eu terminasse os estudos, poderia fazer faculdade aqui perto dele e até vir morar por aqui mesmo, assim poderíamos continuar nossa histórias juntos.

E aquelas palavras ficaram comigo e para nós virou uma promessa de amor. Ele me levou em casa e falou que estaria na rodoviária para se despedir de mim.

Me deitei e fiquei olhando pro teto onde pensava na noite em que eu fui a garota mais feliz, olhei o colar que ele me deu e percebi semelhança com as conchas que o menino do cinema tinha deixado, logo vi que os dois era um só. Lentamente fui adormecendo e sonhando com nós.


VIII PARTE de ACONTECEU ASSIM
AUTORA: ALANNY C. S.

15.11.10

VII PARTE de ACONTECEU ASSIM

Hoje é o Lual na praia, onde também será minha ultima noite de férias com minhas primas. Marcamos de ir ao apartamento das amigas de Mara para irmos todas juntas á festa.
Combinamos de ir com biquínis por baixo dos nossos vestidos que eram todos floridos e colocamos sandálias com a cor igual do vestido. Éramos as únicas garotas que tinham combinado o estilo de roupa e isso concerteza chamou atenção. Estávamos todas lindas.

O Lual era enorme, tinha mais de 30 pessoas, as cores da decoração era uma combinação de azul piscina com branco e laranja, ficou dividido em duas parte uma era uma tenda eletrônica e outra era umas barraquinhas onde vendia as comidas. A praia nesse dia estava com a maré baixa, a lua era cheia e o tempo agradável.
Começamos a dançar, o nosso grupo estava chamando atenção de alguns garotos surfistas que estavam do nosso lado. Eles se aproximaram e pediram para dançar conosco. Não achamos nenhum problema nisso.
Um deles me chamou para dar uma andada na praia, eu não queria ir sozinha então Mara que estava conversando com um deles também disse que ia conosco. Então fomos.
Compramos água de coco e saímos andando, sentamos na areia, Mara ficou na beira da praia com o amigo do que estava comigo. Eu estava me sentindo segura enquanto a Mara tivesse por perto, mas conversando com o garoto me distrai e quando vi Mara tinha sumido. Pedi para ir procurar a Mara, mas ele insistiu em ficarmos mais um pouco. Havia parte de mim que pedia para sair dali logo, então disse que se ele não fosse eu iria sozinha e me levantei, ele veio, quando estávamos chegando bem perto das barraquinhas, ele me parou e tentou me beijar, o empurrei, ele insistiu, comecei a gritar e ele me segurou a força tentando novamente, fiquei desesperada, gritando, quando de repente uma pessoa me salva, empurra ele e começa a dizer:
- Deixe a garota em paz.
Ele partiu pra briga, me desesperei completamente, mas o que estava me socorrendo conseguiu colocar ele pra correr quando os outros amiguinhos dele chegaram.
Eu tava tão nervosa que só percebi quem era quando acabou tudo, era o menino da praia, ele veio e disse:
- Vamos você precisa se acalmar venha comigo.
Segurou minha mão e me levou para tomar água de coco, sentei com ele em uma das mesas, o tempo todo ficou olhando para mim como que queria me acalmar. Depois me falou:
- ainda bem que eu ia passando por ali mesmo na hora que ouvi você gritando. Dei uma lição naquele cara, ele não vai mais mexer com você. Esta mais calma?
Eu estava um pouco tremula, mas o susto já tinha passado, não consegui falar muita coisa naquele momento, mas agradeci, pois se não fosse ele eu nem imagino o que tinha acontecido comigo. Depois que fiquei mais calma ele continuou falando:
- Seu nome é Marcelly ? O meu é Victor, eu escutei seu nome quando você estava com aquelas meninas lá na loja. Onde você mora? Desculpa ta falando tanto, é porque nunca te vi por aqui, devíamos combinar de nos vermos mais vezes, é claro só se você quiser. Acho que você não quer me responder, é por causa do que te fiz na praia naquele outro dia? Desculpa! O meu jeito brincalhão me estraga, eu sei disso to tentando mudar depois que você ficou irritada comigo. Tudo bem, você não quer falar, sou estranho para você ?
E um silencio tomou conta de nós dois, eu não sabia o que dizer para ele, seus olhos brilhavam como a lua e um rosto de espera aguardava minha resposta, mas um coisa ele estava certo, ele era estranho para mim, quando criei coragem de responder todas aquelas perguntas, ele continuou falando e eu não atrapalhei, pó um momento minha raiva que eu sentia por ele tinha passado, e agora gostava de escutar ele falando, seu jeito tão motivante, tão feliz me mostrava uma pessoa legal, ele falava tanta coisa e eu não conseguia prestar atenção nas palavras, apenas naqueles olhos, naquela boca que ria com cada historia contada, no jeito, e prestava atenção em cada detalhe dele e aquilo me fazia tão bem.

VII PARTE DE ACONTECEU ASSIM
AUTORA: ALANNY C. S.

VI PARTE de ACONTECEU ASSIM

Eu estava na praia sentindo a brisa daquela noite tocar em meu corpo, o vento estava um pouco forte, as ondas agitadas mas a maré permanecia baixa, a lua tocava lentamente a água. Sentei para observar o momento, quando sinto alguém tocar em meu ombro e sentar ao meu lado, dessa vez eu não fugi, fiquei ali mesmo onde estava, nem falei nada, continuei a observar a paisagem, quando sinto uma mão de leve puxar meu queixo virando meu rosto lentamente e quando me dou conta os seus lábios estava tocando aos meus, uma respiração leve e um coração saltitante, logo após um olhar acompanhado de um sorriso.
Ao abrir meus olhos vejo que tudo não passou de um sonho,fiquei com aquele sonho em minha cabeça por um bom tempo. Não entendi e até fiquei confusa, o que o menino da praia estava fazendo em meus pensamentos.
Quinta noite, o dia do cinema, compramos chocolate,pipoca e refrigerantes, sentamos na última fileira, sobrou vagas do meu lado e uma perto da amiga de Mara, o filme era de terror, e com um susto coloquei a minha mão na cadeira ao lado, onde não estava mais vazia. Alguém segurou minha mão, estava escuro, não sabia quem era, mas permaneceu segurando minha mão o tempo todo, dando impressão de que também estava com medo.
Antes de acabar o filme soltou minha mão e desapareceu, as luzes se acenderam e o que encontrei na cadeira vazia foi um papel azul de bombom e um pequena concha avermelhada. Peguei-a e a guardei.
Estava confusa com meus sentimentos, não sabia mais em quem e em que pensar agora, antes era só o Renato, agora tem o garoto da praia que estou sonhando com ele quase todos os dias, e vem esse garoto misterioso do cinema, não sei mais deu impressão que eu já o conhecia pela sua mão, não sei. Acho que estou enlouquecendo, não to mais me reconhecendo.



VI PARTE DE ACONTECEU ASSIM
AUTORA: ALANNY C. S.