13.12.10

XII PARTE de ACONTECEU ASSIM

Essa semana de provas e resultados foi a mais demorada em todo o ano, pelo menos fui aprovada em todas as matérias sem precisar de recuperação.
Organizamos uma festinha com amigo secreto para terminar o ano, cada pessoa levou um pratinho de doces e salgados. Eu e Renato chamamos o Leo para ficar conosco. Conversamos sobre onde iríamos passar nossas férias e o que fariamos durante esse fim de ano antes de viajarmos.
Combinamos de ir a pizzaria no rodízio da terça noite, de andar de bicicleta pela cidade e de assistir um filme por semana na casa de cada um de nós.
No primeiro dia do cinema foi na casa do Leo, o filme foi de terror, sentamos todos numas almofadas no chão. Em um momento do filme tive um susto que abracei o Renato que fiquei até sem graça. Quando terminou Renato foi me levar em casa, paramos na praça e ficamos olhando as decorações de natal, sentamos um pouco para comer batata frita conversando:

Renato: - Sabe Marcelly, eu nunca pensei que um dia viraria amigo de uma garota mais do que qualquer outro garoto um dia.

(fiquei sorrindo)

Renato: - É sério.

''Nesse momento ficamos calados e olhando um para o outro, quando as luzes de natal acenderam deixando a praça toda iluminada, aquele momento estava lindo.'' Renato olhou em meus olhos e perguntou:

- É verdade que você esta a fim de mim?

Fiquei até sem jeito com aquela pergunta, senti meu rosto queimar, tinha certeza que eu estava parecendo um pimentão naquele momento. Fiquei sem palavras. Mas ele continuou:

- Não sei como só percebi agora. Você uma garota tão linda e simpática, tão amiga que nem percebi. Sabe de um coisa, de uns dias pra cá quando comecei a perceber isso meus sentimentos ficaram confusos, comecei a querer estar perto de você, de saber mais sobre você, por isso fiquei amigo do Leonardo, pois vi que ele é seu melhor amigo e só ele podia me ajudar. Por fim, hoje que tive esse momento para confessar pra você o que estou sentindo, queria saber se eu ainda tenho chance com você. Se você quer namorar comigo.

E com um gesto de aproximação colocou o seu braço no meu ombro e falou:

- Quer namorar comigo?


XII PARTE de ACONTECEU ASSIM
AUTORA: ALANNY C. S.

8.12.10

XI PARTE de ACONTECEU ASSIM

Fizemos nossos projetos, a Expor Cultural foi maravilhosa, todos parabenizaram nossa sala. Os dias estavam voando, já era Novembro últimas semanas de provas. O Victor só ligou mais duas vezes depois daquele dia, dizendo que estava com o tempo corrido e não tinha como ligar muito, mas que continuava pensando em mim.

Sabe, deixei ele um pouco pra lá, eu tinha que me dedicar nos meus estudos também e cuidar de mim, e se quiser falar comigo ele sabe muito bem meu número, eu é que não ligo.

O Leo fez a primeira etapa do vestibular, estávamos ansiosos para saber o resultado, fui com ele ver o listão e por surpresa seu nome estava lá nos aprovados vigésimo sexto colocado, eram trinta vagas. Pulamos de alegria, ele me chamou para comemorar na casa dele com uns amigos. Fui com uma condição, ele tinha que me levar em casa na volta.

Chegando lá não havia muita gente, apenas uns cinco amigos de sala e dois vizinhos do Leo, em seguida chega Renato, fiquei surpresa em ver que o Leo e Renato ficaram tão amigos de uma hora pra outra.

Após o jantar que a mãe do Leo preparou, fomos pra garagem onde estava toda iluminada com jogo de luz e um som para dançarmos e comemorar. Renato pediu pra dançar comigo, aceitei e nos divertimos bastante. Na volta, Leo deu uma carona pra os amigos no carro do seu pai, deixou-os no centro da cidade e depois foi me levar em casa como tinha me prometido. Quando desci meu pai já estava me esperando, dei tchau e entrei.

Aquela noite foi divertida, por um momento fui capaz de esquecer completamente do Victor, e nos meus pensamentos o Renato voltou a reinar. Seu sorriso, suas palavras me fez tão feliz esta noite que até parecia que éramos muito além de amigos.

XI PARTE de ACONTECEU ASSIM
AUTORA: ALANNY C. S.

P.S.: Não percam os últimos capítulos de ACONTECEU ASSIM e escolham o nome da próxima história.

Atenciosamente: ALANNY C. S.

25.11.10

X PARTE DE ACONTECEU ASSIM

Nas primeiras semanas de aulas estava um pouco cansativas por causa do novo assunto e por estarmos nos organizando para a Expor Cultural. O Leonardo esta feito um louco, pois além disso tudo tinha que ter tempo para o vestibular, ele queria passar na federal por causa que as condições de sua família tava em crises.
O Ricardo esta mais estudioso, tinha até ajudado uns amigos a passar na prova, ele estava cada vez mais próximo de mim. E eu não parava de pensar no Victor, ainda não tive tempo de contar das minhas férias pro Leo.
Faltava uma semana para a Expor Cultural, um dia desses vi o Leo falando com Ricardo, achei estranho pois os dois nunca conversaram antes, e depois o Leo ficou com umas histórias de que estava tudo certo, fiquei sem saber do que ele estava falando.
Ontem a noite o Victor me ligou, disse que estava com saudades e que sempre que pudesse ligaria, disse que passou na segunda chamada da faculdade e estava se organizando para entrar agora em Setembro. Foi tão bom ouvir a voz dele mais uma vez, estou contando os dias para ficar de férias novamente e rever o meu Victor.


X PARTE de ACONTECEU ASSIM
AUTORA: ALANNY C. S.

18.11.10

IX PARTE DE ACONTECEU ASSIM

Minhas malas já estavam no carro, fui saindo de casa olhando cada lugar, abracei Tia Lurdes e minhas primas, os meus e os olhos delas se encheram de lágrimas, elas ficaram dando tcháu até o carro se cobrir na esquina, fui vendo o mar pela janela, lembrei de cada momento de nossas férias, meu coração ficou apertado e com vontade de ficar, mas eu precisava voltar, tinha mais dois anos e meio de estudos para serem terminados e eu sabia que quando quisesse vir passar as férias aqui de novo seria bem recebida.



Peguei minhas malas e comecei a subir no ônibus, sentei na cadeira da janela, fiquei olhando as pessoas subirem e ele não estava me esperando, por um momento pensei que não ia o ver novamente. A porta fechou, todos permaneciam sentados nos seus lugares, o ônibus começou a movimentar e um freio de repente aconteceu, todos ficaram assustados e se perguntando o que tinha sido.



A mulher ao meu lado falou:



- Talvez eles esqueceram de alguém. Olha ali um garoto falando com o cobrador e o motorista.



Olhei pela janela, lá estava ele, meu Victor, não pensei duas vezes levantei e fui onde ele estava, todos do ônibus ficaram olhando pela janela com se uma sena de novela iria acontecer logo ali, quando desci ele me abraçou e me girou, disse que não tinha esquecido de mim, que foi por causa do transito, mais por sorte deu tempo de parar o ônibus certo. Eu não deixei ele falar mais nada dei um beijo romântico segurando sua nuca, ele continuou me abraçando. Tínhamos mais uma vez parado o tempo, todos no ônibus começaram a aplaudir. Mas não durou muito tempo tive que subir no ônibus, ele ficou dando tchau, fiquei olhando pela janela, ele saiu correndo acompanhando o ônibus dando tchau, parecia um louco desesperado até eu realmente partir.
IX PARTE de ACONTECEU ASSIM
AUTORA: ALANNY C. S.

VIII PARTE DE ACONTECEU ASSIM

Meu tempo estava acabando ali, não podia mentir naquele momento, então tentei responder a verdade, mas ele não deixou, segurou minha mão e me levou a beira da praia onde pegou uma concha um pouco avermelhada e com um sorriso me puxou e foi em uma barraca de ripes e pediu para o homem furar um buraquinho na concha e colocar um cordão, depois me levou em umas pedras, sentamos, ficamos olhando o mar e o céu estrelado, aí ele falou:

- Como posso ser tão feliz nesse momento, nunca disse tanta coisa da minha vida pra ninguém antes, a não ser pra minha avó. Espero te ver de novo, quero marcar este momento com uma coisa, me prometa que vai usá-la sempre.


Balancei a cabeça confirmando e falei:


- Prometo, só que...


Fui interrompida quando ele pegou o cordão com a concha e começou a colocar em mim, olhou em meus olhos bem profundo e se aproximou do meu rosto, eu pensei em afastar mas uma parte de mim me segurou e eu fiquei onde estava, quando sinto seus lábios tocarem os meus, parecia que o tempo tinha parado. Aquele foi o beijo mais perfeito.


Depois ele ficou me abraçando e planejando de nos encontrarmos mais vezes, me disse tantas histórias que aconteceu com ele, me falou de suas coisas favoritas, me mostrou o lugar onde ele fica quando não se sente bem. E tudo estava perfeito até eu respirar fundo e contar pra ele que eu não era dali, que só estava passando as férias na casa da minha tia, que iria voltar no outro dia pra casa e que não sabia o que fazer, pois sabia que tinha conhecido o cara perfeito.

Logo ele me abraçou dizendo que prometeria esperar e que sabia que eu tinha que voltar para terminar os estudos, mas que eu voltaria nas próximas ferias e que quando eu terminasse os estudos, poderia fazer faculdade aqui perto dele e até vir morar por aqui mesmo, assim poderíamos continuar nossa histórias juntos.

E aquelas palavras ficaram comigo e para nós virou uma promessa de amor. Ele me levou em casa e falou que estaria na rodoviária para se despedir de mim.

Me deitei e fiquei olhando pro teto onde pensava na noite em que eu fui a garota mais feliz, olhei o colar que ele me deu e percebi semelhança com as conchas que o menino do cinema tinha deixado, logo vi que os dois era um só. Lentamente fui adormecendo e sonhando com nós.


VIII PARTE de ACONTECEU ASSIM
AUTORA: ALANNY C. S.

15.11.10

VII PARTE de ACONTECEU ASSIM

Hoje é o Lual na praia, onde também será minha ultima noite de férias com minhas primas. Marcamos de ir ao apartamento das amigas de Mara para irmos todas juntas á festa.
Combinamos de ir com biquínis por baixo dos nossos vestidos que eram todos floridos e colocamos sandálias com a cor igual do vestido. Éramos as únicas garotas que tinham combinado o estilo de roupa e isso concerteza chamou atenção. Estávamos todas lindas.

O Lual era enorme, tinha mais de 30 pessoas, as cores da decoração era uma combinação de azul piscina com branco e laranja, ficou dividido em duas parte uma era uma tenda eletrônica e outra era umas barraquinhas onde vendia as comidas. A praia nesse dia estava com a maré baixa, a lua era cheia e o tempo agradável.
Começamos a dançar, o nosso grupo estava chamando atenção de alguns garotos surfistas que estavam do nosso lado. Eles se aproximaram e pediram para dançar conosco. Não achamos nenhum problema nisso.
Um deles me chamou para dar uma andada na praia, eu não queria ir sozinha então Mara que estava conversando com um deles também disse que ia conosco. Então fomos.
Compramos água de coco e saímos andando, sentamos na areia, Mara ficou na beira da praia com o amigo do que estava comigo. Eu estava me sentindo segura enquanto a Mara tivesse por perto, mas conversando com o garoto me distrai e quando vi Mara tinha sumido. Pedi para ir procurar a Mara, mas ele insistiu em ficarmos mais um pouco. Havia parte de mim que pedia para sair dali logo, então disse que se ele não fosse eu iria sozinha e me levantei, ele veio, quando estávamos chegando bem perto das barraquinhas, ele me parou e tentou me beijar, o empurrei, ele insistiu, comecei a gritar e ele me segurou a força tentando novamente, fiquei desesperada, gritando, quando de repente uma pessoa me salva, empurra ele e começa a dizer:
- Deixe a garota em paz.
Ele partiu pra briga, me desesperei completamente, mas o que estava me socorrendo conseguiu colocar ele pra correr quando os outros amiguinhos dele chegaram.
Eu tava tão nervosa que só percebi quem era quando acabou tudo, era o menino da praia, ele veio e disse:
- Vamos você precisa se acalmar venha comigo.
Segurou minha mão e me levou para tomar água de coco, sentei com ele em uma das mesas, o tempo todo ficou olhando para mim como que queria me acalmar. Depois me falou:
- ainda bem que eu ia passando por ali mesmo na hora que ouvi você gritando. Dei uma lição naquele cara, ele não vai mais mexer com você. Esta mais calma?
Eu estava um pouco tremula, mas o susto já tinha passado, não consegui falar muita coisa naquele momento, mas agradeci, pois se não fosse ele eu nem imagino o que tinha acontecido comigo. Depois que fiquei mais calma ele continuou falando:
- Seu nome é Marcelly ? O meu é Victor, eu escutei seu nome quando você estava com aquelas meninas lá na loja. Onde você mora? Desculpa ta falando tanto, é porque nunca te vi por aqui, devíamos combinar de nos vermos mais vezes, é claro só se você quiser. Acho que você não quer me responder, é por causa do que te fiz na praia naquele outro dia? Desculpa! O meu jeito brincalhão me estraga, eu sei disso to tentando mudar depois que você ficou irritada comigo. Tudo bem, você não quer falar, sou estranho para você ?
E um silencio tomou conta de nós dois, eu não sabia o que dizer para ele, seus olhos brilhavam como a lua e um rosto de espera aguardava minha resposta, mas um coisa ele estava certo, ele era estranho para mim, quando criei coragem de responder todas aquelas perguntas, ele continuou falando e eu não atrapalhei, pó um momento minha raiva que eu sentia por ele tinha passado, e agora gostava de escutar ele falando, seu jeito tão motivante, tão feliz me mostrava uma pessoa legal, ele falava tanta coisa e eu não conseguia prestar atenção nas palavras, apenas naqueles olhos, naquela boca que ria com cada historia contada, no jeito, e prestava atenção em cada detalhe dele e aquilo me fazia tão bem.

VII PARTE DE ACONTECEU ASSIM
AUTORA: ALANNY C. S.

VI PARTE de ACONTECEU ASSIM

Eu estava na praia sentindo a brisa daquela noite tocar em meu corpo, o vento estava um pouco forte, as ondas agitadas mas a maré permanecia baixa, a lua tocava lentamente a água. Sentei para observar o momento, quando sinto alguém tocar em meu ombro e sentar ao meu lado, dessa vez eu não fugi, fiquei ali mesmo onde estava, nem falei nada, continuei a observar a paisagem, quando sinto uma mão de leve puxar meu queixo virando meu rosto lentamente e quando me dou conta os seus lábios estava tocando aos meus, uma respiração leve e um coração saltitante, logo após um olhar acompanhado de um sorriso.
Ao abrir meus olhos vejo que tudo não passou de um sonho,fiquei com aquele sonho em minha cabeça por um bom tempo. Não entendi e até fiquei confusa, o que o menino da praia estava fazendo em meus pensamentos.
Quinta noite, o dia do cinema, compramos chocolate,pipoca e refrigerantes, sentamos na última fileira, sobrou vagas do meu lado e uma perto da amiga de Mara, o filme era de terror, e com um susto coloquei a minha mão na cadeira ao lado, onde não estava mais vazia. Alguém segurou minha mão, estava escuro, não sabia quem era, mas permaneceu segurando minha mão o tempo todo, dando impressão de que também estava com medo.
Antes de acabar o filme soltou minha mão e desapareceu, as luzes se acenderam e o que encontrei na cadeira vazia foi um papel azul de bombom e um pequena concha avermelhada. Peguei-a e a guardei.
Estava confusa com meus sentimentos, não sabia mais em quem e em que pensar agora, antes era só o Renato, agora tem o garoto da praia que estou sonhando com ele quase todos os dias, e vem esse garoto misterioso do cinema, não sei mais deu impressão que eu já o conhecia pela sua mão, não sei. Acho que estou enlouquecendo, não to mais me reconhecendo.



VI PARTE DE ACONTECEU ASSIM
AUTORA: ALANNY C. S.

25.9.10

V PARTE DE ACONTECEU ASSIM

Estamos no fim de nossas férias, aproveitei bastante nessa última semana, depois do aniversários da Tia Lurdes, tudo que tínhamos programado fizemos.
Na terça saímos com as amigas da Mara, fomos na praia, shopping e no apartamento delas. Na quarta passamos o dia inteiro na piscina onde elas moravam, almoçamos lá e ficamos um pouco em uma salinha onde combinávamos como seria os próximos dias. Elas são legais, Lari tinha dezenove anos e já estava na faculdade de medicina, era a mais cabeça. Ana tinha dezessete, estava quase terminando o terceiro ano e queria muito passar em direito, seu sonho. E a Karla era uma louca, não sabia o que queria ainda, tinha muitos sonhos, mas nada de se apegar a um só, sempre mudava de ideia.
Depois de nos conhecermos melhor, falamos de garotos, elas disseram que nunca tiveram sorte com os meninos, sempre caiam fora antes de ir conhecer algum menino, achavam a maior vergonha da vida delas e que nunca tinham contado isso para ninguém antes.
A Mara falou que já tinha beijado, mas não deu muito certo pois o menino após o beijo começou a espalhar pra todo mundo que havia beijado-a, aí ela acabou tudo com ele e mudou até de colégio. Só a Linda que se deu bem, conheceu um garoto no cinema e ta com ele até hoje. Falou pra gente, que cada pessoa tem seu par perfeito e que não precisamos procurá-lo, ele vem na hora e no dia certo, como aconteceu com ela.
Naquele momento desceram três garotos do elevador e passaram por nós, o primeiro era moreno, alto, olhos castanho claros, cabelo castanho e liso um pouco grande; o segundo, um pouco roqueiro, cabelo preto com estilo moicano meio grande, olhos castanho, pele clara; e o último imagina quem era: o tal garoto da praia de novo, ainda bem que ele não me viu dessa vez. Mas minhas primas o reconheceram e ficaram tirando onda logo que eles passaram.
Nossa, até parece que ele está me perseguindo, todo canto que eu vou ele ta, que destino é o meu, em fim encontrar o meu desastre em minhas últimas semanas de férias. Isso é a pior coisa. Não tiro a razão das minhas primas de dizer que ele é um gato, mas ele devia ter sido mais educado comigo na praia, às vezes penso que isso é besteira minha, mas um pouquinho de educação ele deve ter.




V PARTE DE ACONTECEU ASSIM
AUTORA: ALANNY C. S.

19.9.10

IV PARTE DE ACONTECEU ASSIM

Eu estava gostando muito das férias, às vezes me batia uma saudade das aulas, do Renato e das conversas com o Leo. Mas não faltava muito para tudo voltar ao normal, também ficava pensando o quanto estava sendo bom aqui com a Tia Lurdes e com minhas primas Lindalva e Amara, também vou sentir saudade delas.
Nessa última semana de férias programamos várias coisas. Hoje é o aniversário de Tia Lurdes, estamos preparando uma surpresa. De manhã inventamos pra ela que iríamos passar o dia todo com umas amigas da Mara, ela não desconfiou de nada, ficou até triste por causa disso, pois estava preparando uma torta para o almoço.
Enquanto isso fomos comprar os preparativos, Linda ficou de comprar o presente e eu e Mara os salgados, depois nos reunimos para encomendar uma torta de chocolate. Estava tudo perfeito até a hora que Linda nos chamou pra entrar na loja dos ursinhos. Eu ainda tava traumatizada com aquele local, andei o tempo todo afastada das coisas, até parecia que eu tinha medo dos ursinhos.
Elas escolheram um lindo coelhinho de pelúcia azul cor do céu, quando fomos pagar, imagina quem era o atendente, aquele menino da praia, fiquei tentado me esconder para que ele não lembrasse de mim na frente delas. Mas foi perdido, elas falaram comigo mesmo na hora que ele estava nos atendendo.

LINDALVA – Marcelly, ainda falta à bebida, nós nem pensamos nisso.

EU – Nossa, foi mesmo.

Não demorou muito pra ele falar alguma de suas gracinhas.

MENINO DA PRAIA – Ainda não derrubou nenhum ursinho por ai?

MARA E LINDA – Então é você o menino que a Marcelly falou, nossa ela ficou com tanta raiva de você, que se eu fosse você nem falava com ela mais. (risos)

MENINO DA PRAIA – Então ela falou de mim, é bom saber. (piscou o olho pra mim)

Eu já não sabia o que dizer pra elas pararem de falar sobre mim a ele, as mandei pagarem logo o ursinho para irmos embora. Quando isso aconteceu, ele ainda me deu tchau e disse:

– Apareçam mais vezes.

A Mara e Linda ficaram dizendo que ele esta afim de mim, e que era um gatinho. E nunca viram ter tanta sorte de encontrar um garoto assim por coincidência e depois ter a chance de reencontrá-lo no mesmo lugar. Perguntaram se eu sabia o nome dele e que queriam estar no meu lugar, pois tudo que eu achava dele era total besteira.

Quando chegamos, Tia Lurdes estava sentada na sala assistindo a novela das sete e comendo ameixas. Falamos com ela e fomos correndo tomar banho para quando a torta chegasse à surpresa ser completa, e pra ela não desconfiar o que tínhamos preparado, dissemos que íamos pra uma festa.
A torta chegou e... Surpresa! Foi o melhor aniversário dela, nós percebemos que naquele momento ela estava bastante feliz em nos ter por perto, pois se não, estaria sozinha sem seu filho que estava à milhas de quilômetros longe dela e ninguém iria cantar parabéns pra ela. Foi o momento mais familiar em toda minha vida, senti falta de minha mãe e do meu pai, o único que me restava em minha vida, e agora elas três ali rindo comigo e fazendo o dia mais inesquecível não só para a Tia Lurdes, mas também para mim.


IV PARTE DE ACONTECEU ASSIM
AUTORA: ALANNY C.S.

5.9.10

TERCEIRA PARTE de ACOMTECEU ASSIM

O céu amanheceu sem nenhuma nuvem, o dia estava ótimo, sai um pouco para caminhar na praia, Linda e Mara continuaram dormindo e Tia Lurdes ficou fazendo o café. Senti a brisa do mar, o barulho das ondas e deitei na areia para apreciar aquele momento. Esqueci de tudo, perdi a noção do tempo e...

-Ai!!! – Eu tinha acabado de levar uma bolada.

- Ops! Foi mal, mas também você logo ai.

- Tá louco! A pessoa não pode nem ficar mais sossegada na praia.

- Ah! Agora te reconheci, você é a menina do ursinho.

Naquele momento eu não sabia se estava com raiva ou com vergonha, pensei em fugir, me levantei rápido quando virei senti alguém segurar o meu braço.

- Espera, desculpa! Além de você atrapalhar o jogo, sai a assim sem nem me dizer seu nome. Vamos conversar um pouco.

- Atrapalhar seu jogo? Foi você que jogou a bola em mim.

- Eu num já pedi desculpas, então menina vai conversar ou não.

- Se toca garoto, num ta vendo que to estressada contigo. O melhor que você tem a fazer é me deixar em paz.

Depois daquela sena ridícula que passei fui correndo pra casa, fiquei com tanta raiva que era capaz de derrubar um touro. Quando entrei em casa todos olhavam pra mim, eu não devia tá com uma cara muito agradável. E também não faltou muito tempo para que elas perguntassem o que tinha acontecido.

Contei a história inteira e o que recebi em troca foram somente risadas. A tarde foi mais tranqüilo, fomos no shopping , nos divertimos e fizemos umas comprinhas.
Ao voltar, fomos direto para cama, pois estávamos bastante cansadas.



III Parte de ACONTECEU ASSIM
Autora: Alanny C.S.

8.8.10

SEGUNDA PARTE de ACONTECEU ASSIM

Depois daquele ensaio fiquei super amiga de Leonardo, ele me ensinava umas matérias, me dizia algumas coisas sobre ele e até me ajudava com o Renato. Falando nele, consegui que ele passasse na recuperação. No dia da quadrilha quando trocamos de par até dancei com ele.
Agora que estou de férias esta me dando uma saudade de conversar com o Leo, acho que quando voltarmos as aulas vamos ter bastante novidades para contar. Estou viajando para a casa da minha tia Lurdes, é em uma cidadezinha perto do Recife, faz tempo que eu não a vejo, tenho umas primas que também mora lá por perto.
Quando cheguei, tia Lurdes estava me esperando, ela tinha feito minha comida favorita para boas vindas, eu adorava comer estrogonofe ao molho, só ela sabe deixá-lo uma delicia. Após o jantar ela me contou as novidades, o filho dela tinha viajado para fazer intercâmbio na Inglaterra, ela estava morando sozinha já fazia seis meses, Lindalva e Amara vinham sempre visitá-la nos fins de semanas, me contou também que estava até pensando em abrir uma lojinha para ajudar nos custos da casa, porque além dela esta morando sozinha sua casa estava com muita goteira por causa das chuvas.
Achei ótima idéia da lojinha, falei que se ela abrisse nas férias eu podia até ajudar. Naquela noite fomos dormir tarde só colocando os assuntos em dias. Pela manhã, fui caminhar um pouco e comprar pão para o café. No caminho encontrei uma loja de ursinhos de pelúcia, entrei pra dar uma olhada, fiquei encantada com os cachorrinhos de pelúcia, quando de repente esbarro em uns ursinhos que caem todos por cima de mim. Nossa, aquele foi meu pior mico, me levantei rápido para disfarçar e comecei a colocá-los de volta um em cima do outro. Nem percebi muito quem estava me ajudando a pôr todos no lugar certo, pois estava morrendo de vergonha até de levantar a cabeça. Daí sai bem rápido daquela loja, acho que não ia voltar ali por um bom tempo.
Depois da minha atrapalhada manhã, fui ajudar Tia Lurdes a fazer um bolo prestígio para as minhas primas que iriam chegar hoje à noite, para passar as férias aqui conosco. Estava anciosa pra saber como elas estão, se cresceram muito, se engordaram e se estão namorando.
O celular da Tia Lurdes tocou, era Linda para avisar que ia se atrasar um pouco, porque o ônibus tinha quebrado no meio do caminho e que o mecânico já estava concertando o probleminha, então ligou para não nos preocuparmos. Daí ficamos esperando, esperando e nada delas chegarem. A Tia Lurdes já estava até acendendo uma velinha para o Santo dela, onde pedia para proteger as meninas.
Por volta das onze horas, foi que elas chegaram cansadas nem falaram direito com a gente, foram logo dormir, nem perceberam o bolo.
Assim começaram minhas férias.


II Parte de ACONTECEU ASSIM
Autora: Alanny C.S.

13.7.10

ACONTECEU ASSIM
PRIMEIRA PARTE:

Em tempo de chuva, eu começava uma vida nova longe de tudo que vivi até hoje. Eu tinha que continuar mesmo assim só eu e meu pai, ainda sinto muita falta dela. Iniciei meus estudos em um lugar onde tudo era novo, os professores, os colegas de classe, a diretora, tudo mesmo. E aquele era meu primeiro dia.
O sinal tocou, seguimos o professor responsável pela turma do primeiro ano. Vários alunos havia na sala, mais ou menos trinta e oito, e todos novatos para aquele colégio. Alguns já eram amigos, mas ali eu não conhecia ninguém.
Nossa primeira aula foi de história, onde antes de começar o primeiro assunto a professora fez uma dinâmica de apresentação, todos disseram seus nomes e de onde estudaram. Após conhecermos um pouco de cada um, a professora mandou abraçarmos uns aos outros. Foi onde percebi um garoto chamado Renato (lindo e simpático, moreno, alto, olhos castanho, cabelo liso e castanho claro) , não vi nenhum defeito nele. Aquele abraço ficou guardado em minha memória. Foi aí que comecei a gostar daquela turma, só em saber que ia passar três anos estudando com ele e iria fazer novas amizades estudando com professores fascinantes, fiquei super feliz.
Três meses se passaram, fiz alguns amigos e já estava falando com quase todos da classe. Minhas notas iam super bem, principalmente em matemática, também ajudava vários amigos da minha turma. Renato estava muito mau com o novo assunto, pensei em perguntar se ele queria ajuda, mas fiquei com muita vergonha e medo dele pensar que estou me amostrando com minhas notas nessa matéria. Então fiquei na minha.
Mês de Junho, festas juninas estavam pra vir, todo ano é feita uma quadrilha, onde cada garoto convida uma menina para ser seu par, fiquei ansiosa pra saber se alguém naquele colégio iria me convidar, não tinha muita esperança, pois eu não me acho muito bonita e os meninos só falam comigo "oi" e pronto. Mas eu não ligo para essas coisas.
Também estávamos perto de terminar o primeiro semestre, era semana de provas. O ensaio da quadrilha tinha começado e eu ainda estava sem par, mas assistia os ensaios. Era super engraçado ver aquele povo todo dançando feito loucos, até tive vontade de estar ali me divertindo com eles.
Em um desses ensaios o animador me viu e perguntou se eu não ia dançar, falei que não tinha par, então ele disse: -você pode dançar com Leonardo, pois ele também estar sem par, vou mandar ele vim amanhã. Ta certo? - Falei que tudo bem. Fiquei um pouco envergonhada pois não sabia quem era Leonardo, nem que ele existia. Mas tudo bem, amanhã eu o conheço.
Era prova de matemática, super fácil pra mim, só que muita gente ficou na recuperação, até mesmo Renato, fiquei triste por ele, mas ele nem se quer fala comigo direito, vou esperar, se ele quiser ajuda ele vai vir até mim e pedir. Dito e feito, após a prova quando ele soube de sua nota, ele veio até mim e disse:
- É, nem perguntou se eu queria ajuda para matemática, mas estou aqui para pedir umas aulinhas para a recuperação, você pode me ajudar dessa vez?
Nossa, me senti super mau ao ouvir ele falar comigo daquele jeito, mas na mesma hora que ele perguntou se eu o ajudaria, falei que sim.
Já era quase a hora do ensaio e Renato ainda estava comigo dando uma olhadinha bem rápida no assunto que íamos estudar, então ele falou:

- Você vai pro ensaio?
- Vou.
- Você também esta dançando?
- Vou começar hoje.
- Com quem?
- Bem eu não sei ainda realmente quem é, só sei que o nome dele é Leonardo.
- Eu sei quem é, ele estuda terceiro ano, é super bem em física e as meninas brigam pra dançar com ele, não sei como você conseguiu, pois todo ano ele desiste só pra não arrumar confusão.
- Foi o animador que perguntou se eu queria dançar e depois me falou que ele estava sem par e que iria avisa-lo para dançar comigo.
- Então vamos pro ensaio? Se você quiser posso esperar ele com você.
- Ta. Vamos.

Quando chegamos na quadra, tinha um monte de gente esperando o animador chegar, fomos sentar na arquibancada, estava lotada a quadra, todos com seus pares, tinham também um grupinho de meninas do nosso lado sorrindo e se perguntando onde esta ele. Eu não sabia quem era mas imaginava por causa da história que Renato me falou. Eu tinha a certeza que o "ele" que elas falavam era o tal Leonardo do terceiro ano.
Um silêncio tomou conta daquele grupo de meninas, elas ficaram a observar o garoto alto, com olhos azuis, um sorriso meio de lado, cabelo liso e com uma franja caindo um pouco no olho, onde tinha um charme de ajeita-la, o seu perfume tomou conta da quadra. E ele estava vindo em minha direção. Nossa fiquei pensando se esse for o tal Leonardo, estou com sorte.
Quase não acreditei quando ele segurou minha mão e disse:
- É você?
Nossa!! Fiquei sem jeito, quer dizer sem fala, só consegui mexer a cabeça afirmando.
I Parte de ACONTECEU ASSIM.
Autora: Alanny C.S.